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Cientistas dizem que uso de celular pode criar protuberância no crânio

Imagem de protuberância na parte de trás do crânio; para pesquisadores da Austrália, ela é causada por dobrar a cabela para olhar o smartphone (Foto: Reprodução/Nature)
Em 21/06/2019 às 16:10
Uma pesquisa de uma dupla de cientistas australianos aponta que
jovens que ficam muito tempo com a cabeça dobrada para baixo, em 
uma posição comum para olhar a tela do celular, podem desenvolver 
uma protuberância na parte de trás do crânio.

O crescimento é comparável a um calo, e fica na parte de trás, na 
junção entre o crânio e o pescoço.

Os pesquisadores são David Shahar e Mark Sayers, da Universidade 
de Sunshine Coast, em Queensland, na Austrália.

Na mídia da Austrália, a pesquisa tem sido noticiada como o 
desenvolvimento de um chifre na parte de trás do crânio desenvolvido 
por causa do celular.

Shahar e Sayers afirmam que a prevalência dessa protuberância em 
jovens adultos aponta para uma mudança na postura das pessoas 
que foi causada pelo uso de tecnologia.

Smartphones e outros aparelho estão contorcendo a forma humana, 
de acordo com eles, porque os usuários precisam curvar a cabeça 
para a frente.

Os cientistas disseram que a descoberta marca a primeira 
documentação física de adaptação à presença de tecnologia 
no cotidiano.

Reportagem contesta anúncio de descoberta

A conclusão da pesquisa foi contestada em um texto do 
“New York Times”.

Um dos autores é profissional de quiropraxia, e o outro, professor
de biomecânica.

Especialistas consultados pelo jornal apontam algumas questões 
sobre o estudo: ele usa raios-x antigos, não tem um grupo de 
controle e não provou causa e efeito e, além disso, tem como 
base pacientes que já tinham problemas (e, por isso, procuraram 
um profissional de quiropraxia).

Ficar com a cabeça dobrada pode, em teoria, formar uma saliência, 
de acordo com um pesquisador entrevistado pelo “New York Times”.

Fonte: G1



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