Brasil sobe seis posições em ranking internacional de proficiência em inglês
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| Melhora no desempenho se deve a busca pela qualificação para enfrentar o mercado de trabalho (Pixabay/Reprodução) |
O Brasil subiu seis posições no ranking EF EPI, maior
estudo global de proficiência em inglês, que é realizado pela
multinacional de educação EF Education First e avalia anualmente mais de
2 milhões de falantes de inglês não nativos em 100 países. Da edição
2020 fizeram parte 13 da África, 10 do Oriente Médio, 19 da América
Latina, 24 da Ásia e 34 da Europa.
As razões para a melhora no desempenho são variáveis, mas um dos
principais motivos é a busca pela qualificação para enfrentar o mercado
de trabalho, já que o idioma se tornou uma exigência no currículo dos
brasileiros. A tendência agora é recuperar o prejuízo de quando o inglês
era considerado apenas um diferencial. Entretanto, mesmo com a subida
no ranking, o país está na 53ª posição, no grupo dos com baixa
proficiência
Os resultados globais também mostram que, enquanto a Europa apresenta
nível muito alto de proficiência, a pontuação do Oriente Médio é muito
baixa, ficando 109 pontos atrás. Tanto a Ásia quanto a África e a
América Latina apresentam um nível considerado baixo.
Analisando as pesquisas dos últimos anos, percebe-se que a Europa, já a
primeira colocada no ranking, tem seus níveis de proficiência em inglês
aumentando cada vez mais, com as pontuações da França crescendo
continualmente nos últimos três anos. Entretanto, a Espanha e a Itália
ainda permanecem atrás dos demais.
Conclusões também indicam que o Oriente Médio, mesmo o mais baixo do
mundo por uma ampla margem, vem melhorando, com sua média regional
significativamente maior em comparação a 2019.
Os 10 melhores países globalmente são, em ordem: Holanda, Dinamarca,
Finlândia, Suécia, Noruega, Áustria, Portugal, Alemanha, Bélgica e
Singapura. Já os 10 piores colocados são Tailândia, Costa do Marfim,
Cazaquistão, Equador, Mianmar, Arábia Saudita, Omã, Iraque e
Tajiquistão, em último.
Já o ranking da América Latina ficou assim: a Argentina na liderança,
como 25ª na classificação geral, seguida pela Costa Rica (36ª), Chile,
(37ª), Paraguai (39ª), Cuba (41ª), Bolívia (46º), República Dominicana
(48ª), Honduras (49ª), Uruguai (51ª), Brasil (53ª), El Salvador (56ª),
Panamá (56ª), Peru (59ª), Guatemala (63ª), Venezuela (67ª), Nicarágua
(73ª), Colômbia (77ª), México (82ª) e Equador (93º).
No que se refere às cidades, as com melhores resultados mundialmente
foram Copenhagen (659 pontos), Amsterdã (656), Helsinque (642), Oslo
(639), Viena (635), Estocolmo (631), Berlim (627), Hamburgo (627) e
Porto (624), todas com um nível muito alto de proficiência. São Paulo,
com 521 pontos, Brasília, com 516 pontos, e Rio de Janeiro, com 512
pontos, neste caso, apresentam um melhor desempenho do que o Brasil como
um todo, já que são consideradas cidades com proficiência moderada. São
Paulo também impressiona ficando na frente de outras grandes metrópoles
globalizadas como Tóquio e Dubai.
Seguindo o resultado de seu país, Buenos Aires é a primeira colocada das
cidades da categoria "alta proficiência", com 592 pontos, à frente de
grandes europeias como Paris (586), Barcelona (564) e Madri (557). Já as
três cidades com menor pontuação no ranking foram Jidá, com 402 pontos,
e Riade, com 399 pontos, ambas da Arábia Saudita, e, em último lugar,
Duchambé, capital e maior cidade do Tajiquistão, com 381 pontos.
Gêneros e idades
O estudo EF EPI também faz uma análise por gêneros, apontando melhor
desempenho por parte das mulheres, com 502 pontos, enquanto os homens
somaram 498. Já em relação às faixas etárias, os participantes de 26 a
30 anos lideram o ranking com 517 pontos. Todavia, um resultado
impressionante aponta que os jovens de 18 a 20 anos possuem o menor
nível de proficiência, com 470 pontos.
Sobre o estudo
Os resultados do estudo EF EPI 2020 foram obtidos através dos 2,2
milhões de adultos que participaram espontaneamente do EF Standard
English Test (EF SET). Trata-se do primeiro teste de inglês padronizado e
gratuito do mundo, disponível em www.efset.org, e que foi desenvolvido
em parceria com grandes especialistas em avaliação de idiomas, testes em
grande escala e psicometria. Atualmente ele é usado em todo o mundo por
milhares de escolas, empresas e governos.
54% dos respondentes eram mulheres e 90% tinham menos de 60 anos, com
idade média de 26. 34% eram da Europa, 24% da Ásia, 19% da América
Latina, 13% da África e 10% do Oriente Médio.
Fonte: O Tempo

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