Apagão no Amapá acaba após 22 dias, afirmam governo e distribuidora de energia
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| Apagão no Amapá entra no 22º dia com ativação de novo transformador em
subestação que pegou fogo e fim do rodízio (Emiliano
Capozoli/LMTE/Divulgação) Em 24/11/2020 às 09:50 |
O apagão no Amapá acabou após 22 dias. A energia do
estado foi 100% reestabelecida e o rodízio de abastecimento terminou,
informou a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) na manhã terça-feira
(22). O apagão no estado começou em 3 de novembro, após um incêndio
atingir a subestação de energia elétrica da capital Macapá.
O segundo transformador da subestação Macapá foi energizado na madrugada
desta terça, possibilitando a normalização, confirmou o Ministério de
Minas e Energia. As informações são do portal G1.
Energia de 3 em 3 horas
Após quatro dias de blecaute, os moradores do estado passaram a
vivenciar o rodízio de energia desde 7 de novembro. A energia era
estabelecida em turnos de 3 em 3 horas e de 4 em 4 horas.
Sem água, telefone, internet e prejuíozos no comércio
A falta de energia prejudicou o abastecimento de água, os serviços de
telefonia móvel e internet e causou prejuízo a moradores e comerciantes.
Já houve mais de 120 protestos no estado desde que o apagão começou. As
eleições municipais do Macapá foram adiadas devido ao estado de
calamidade.
Transformadores
Com o incêndio de 3 de novembro, um dos transformados da subestação foi
danificado e o outro foi completamente destruído. O transformador
reserva estava em manutenção desde dezembro do ano passado.
O reestabelecimento foi possível com o conserto de um dos
transformadores e com a chegada de um segundo equipamento, energizado
nesta madrugada.
Na noite da última terça-feira (17), um novo apagão total atingiu todo o Amapá, e foi solucionado 4 horas depois.
Visita do presidente
Após 19 dias do apagão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viajou
ao estado no último sábado (19). Acompanhado do presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM), o presidente inspecionou usinas termelétricas e
afirmou que a oferta de energia no estado se aproximava de 100%. A
normalização, no entanto, só ocorreu nesta terça-feira (24).
O Governo afirmou que deve assinar uma medida provisória para isentar a
população do Estado do pagamento de energia. O Tesouro deve fazer um
aporte para bancar o benefício com custo entre R$ 45 milhões e R$ 80
milhões. Segundo o presidente, outras medidas emergenciais para
contornar a crise do Estado estão em discussão.
Fonte: Diário do Nordeste

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