Banner - anuncie aqui

Recurso é destinado a Fachin

 Procuradoria-Geral da República recorre da decisão que anulou condenações de Lula


Foto Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu nesta sexta-feira 
(12) contra a decisão do ministro Edson Fachin, relator da Operação 
Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), de anular as 
condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

A Procuradoria entende que deve ser preservada a competência da 
13ª Vara Federal do Paraná para o processamento das quatro ações 
penais em curso contra o petista - os casos do tríplex de Guarujá, do 
sítio de Atibaia, da sede do Instituto Lula e das doações ao Instituto 
Lula.

"Com vistas a preservar a estabilidade processual e a segurança 
jurídica", argumentou a PGR, devem ser mantidas as condenações 
e continuados os processos.

Assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, o
recurso é destinado a Fachin e, caso o relator não reconsidere sua 
decisão monocrática, a representante da PGR pede que a matéria 
seja julgada por órgão colegiado - a Segunda Turma da Corte, 
composta por cinco ministros, ou o plenário.

Caso a corte não acate o pedido no sentido de manter a 13ª Vara 
Federal do Paraná como responsável pelas ações penais, a 
Procuradoria solicita que a decisão passe a ter efeitos daqui 
para a frente, preservando todos os atos processuais instrutórios 
e decisórios já praticados em Curitiba.

A pedido da defesa de Lula, Fachin reconheceu a incompetência 
da Justiça Federal em Curitiba para processar e julgar o 
ex-presidente, na segunda-feira (8). Para o ministro, as 
acusações contra o ex-presidente não se restringem 
especificamente à Petrobras e, portanto, extrapolam a 
atuação da 13ª Vara Federal.

Os casos, segundo decidiu Fachin, devem prosseguir na 
Justiça Federal do DF. A transferência das ações penais 
ainda não foi efetivada em razão dos trâmites burocráticos.

Supremo reforça segurança de Fachin

Nesta sexta-feira (12), o presidente do STF, Luiz Fux, informou 
ter reforçado a segurança do ministro Fachin e de seus 
familiares após a decisão de segunda sobre Lula. Na 
última quarta-feira (10), manifestantes fizeram um protesto 
em frente à casa do magistrado, em Curitiba?.

"Sobre informações de que o Ministro tem sido alvo de 
protestos, a Suprema Corte ressalta que é inaceitável 
qualquer ato de violência por contrariedade a decisões 
judiciais", diz a nota assinada por Fux.

Fonte: Folhapress

Postar um comentário

0 Comentários