LATROCÍNIO EM JUAZEIRO

Acusado no latrocínio contra mulher em Juazeiro diz estar arrependido e “Veneno” segue foragido

Diassis foi preso na tarde de ontem e a polícia investiga

sobre o paradeiro de “Veneno” (Foto: Reprodução)

Um preso e outro foragido no caso do latrocínio contra a agente de saúde sepultada esta manhã em Juazeiro. Diassis Alex dos Santos Vieira, de 26 anos, foi autuado em flagrante por crime de latrocínio pelo Delegado Manoel Inácio Torres. No seu relatório, o considerou perigoso e pediu à justiça que transforme o flagrante em prisão preventiva na Audiência de Custódia. Ele foi preso às 12h30min desta segunda-feira na sua casa na Rua Sebastião Mariano (Tiradentes).

Ao depor, confessou envolvimento no crime em que morreu Maria Janaína dos Santos Alves, de 44 anos, no Jardim Gonzaga bairro onde morava. A agente de saúde foi morta com um tiro na presença da filha e sepultada esta manhã em Juazeiro. A dupla roubou as bolsas de mãe e filha e, na saída, o garupeiro atirou atingindo a primeira no pulmão.

No começo da tarde de ontem policiais da Força Tática e Moto Patrulhamento se aproximaram da casa de Diassis. Enquanto conversavam com o seu sogro numa borracharia, este abriu a porta de casa e os PMs logo viram a moto usada no assalto. Com permissão do acusado, adentraram o imóvel e recolheram a camisa verde listrada que Diassis vestia na hora do crime, além do seu aparelho celular. Os policiais notaram algumas coisas arrumadas na casa como se ele tivesse a pretensão de fugir.

A Polícia Civil já tinha verificado no sistema Spia que a Honda XRE 300 de cor branca e placa PDF-9298 tinha circulado pela madrugada na área do crime alguns momentos antes e minutos depois. Ao delegado Manoel Inácio, o homem preso contou ter passado a tarde de domingo bebendo na casa de uma garota no bairro São José com o seu amigo Yago, apelidado por "Veneno". Falou ainda que a madrugada já terminava e estava muito bêbado quando a dupla decidiu ir embora.

Diassis disse ter notado que “Veneno” estava com um revólver e seguiam para casa. Ele contou ainda que se depararam com as duas mulheres na moto e resolveram praticar o assalto. Confessou mais que pilotava a moto e parou ao lado das vítimas, ficando a abordagem por conta de “Veneno” o qual roubou as bolsas e já estavam em fuga quando escutou um disparo. Falou ter seguido adiante imaginando que o comparsa tinha atirado para cima.

Ao invés de irem para casa, retornaram à residência da garota ali permanecendo um pouco mais. Diassis acrescentou ainda que estava muito bêbado e foi embora sozinho. Contou também que estava dormindo e acordou para tomar água quando viu no celular o vídeo do crime e disse não ter entendido nada. Daí ligou para “Veneno” e ouviu deste a confissão que tinha atirado na mulher e até aconselhou Diassis a jogar a moto no mato. Por fim disse ao delegado que “estava muito arrependido do que fez”.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br