Sobe para 116 o número de mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul
As autoridades locais ainda investigam se outras quatro mortes estão relacionadas com eventos climáticos. Ao todo, há 70.772 pessoas em abrigos, 337.346 desalojados e 756 pessoas feridas socorridas.
As previsões para o final de semana preocupam as autoridades. O Guaíba, cuja elevação causou a enchente dos últimos dias em Porto Alegre, pode voltar a subir nos próximos dias em um fenômeno chamado de repique. De acordo com um modelo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS, há a previsão de fortes chuvas nos próximos cinco dias, e os fenômenos podem fazer o rio voltar a marca dos cinco metros.
O instituto trabalha com a previsão de mais de 200mm de chuva entre esta sexta-feira e domingo em muitas partes do Rio Grande do Sul, incluindo as bacias do Guaíba e Taquari-Antas. Caso as chuvas não se confirmem, a tendência é de redução gradual, com o Guaíba acima de 4 metros por mais de uma semana. De acordo com a pesquisa apresentada pelo professor Gino Gehling, do IPH, a cheia de 1941 levou 32 dias para a descida ao nível de três metros.
A tragédia em números
- Municípios afetados: 437
- Pessoas em abrigos: 70.772
- Desalojados: 337.346
- Afetados: 1.916.070
- Feridos: 756
- Desaparecidos: 143
- Óbitos: 116
- Óbitos em investigação: 4
Por Cícero Dantas
Miséria.com.br

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