Campanha do PT para defender Janja fracassa nas redes sociais
Por redação
Site Blog da Pedra
O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma campanha nas redes sociais em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, após críticas que ela recebeu por um comentário feito durante um jantar com o presidente da China, Xi Jinping. No encontro, Janja mencionou preocupações com o TikTok e o uso da plataforma por crianças e adolescentes, o que gerou reações negativas de alguns internautas e influenciadores digitais.
A campanha, promovida com a hashtag #EstouComJanja, tem como objetivo destacar o engajamento da primeira-dama em temas como segurança digital e a proteção de mulheres, crianças e adolescentes no ambiente online. No entanto, passados dois dias desde o lançamento, a mobilização digital ainda não repercutiu de forma significativa.
A hashtag não figurou entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) e teve baixa adesão em outras plataformas como Instagram e Facebook. Especialistas em comunicação digital apontam que, embora o tema seja relevante, o engajamento orgânico depende de fatores como a espontaneidade do público e a capacidade de gerar identificação emocional, elementos que, até agora, não se manifestaram de forma ampla na campanha.
Internamente, membros do partido afirmam que a ação continua e poderá ganhar mais força nos próximos dias, especialmente se houver novas declarações públicas da primeira-dama ou apoio de influenciadores aliados ao governo.
A declaração de Janja ocorreu durante um jantar oficial em Pequim, onde ela teria manifestado preocupação com os impactos de plataformas digitais sobre o bem-estar de jovens brasileiros. A fala foi interpretada por críticos como uma tentativa de censura ou intervenção em plataformas privadas, embora aliados políticos da primeira-dama defendam que sua intenção tenha sido alertar para os riscos do uso indiscriminado das redes por menores de idade.
Até o momento, Janja não se pronunciou oficialmente sobre as críticas. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência também não divulgou nota sobre o assunto.
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