8/1: Adalgiza tenta tirar a própria vida a caminho do psiquiatra
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Foto: Reprodução |
Segundo sua equipe, Adalgiza, que sofreu com depressão e histórico de pensamentos suicidas, obteve, por meio de sua defesa, autorização para atendimento com psiquiatra particular na última sexta. Após sair da entidade onde cumpre prisão domiciliar, em Recanto das Emas (DF), seguiu de ônibus até o local da consulta, na Asa Norte.
Durante o trajeto, Adalgiza entrou em estado de pânico e tentou tirar a própria vida por diversas vezes, sendo socorrida por passageiros que impediram que o pior acontecesse. Ao chegar ao destino, foi acolhida por sua irmã, Célia Regina, que prontamente acionou o advogado Dr. Luiz Felipe, buscando ajuda para acalmá-la.
A equipe de Adalgiza afirma que esse episódio revela o impacto psicológico devastador das condenações impostas aos presos políticos dos eventos de 8 de janeiro.
– Homens, mulheres, idosos e outros cidadãos vêm sofrendo distúrbios emocionais graves, com consequências que poderão deixá-los marcados para o resto da vida. Já são seis ou sete mortes ligadas direta ou indiretamente a essas prisões, além do caso amplamente conhecido de Clezão. É urgente a aprovação de uma anistia ampla, geral e irrestrita, para que essas pessoas possam recuperar sua dignidade, saúde mental e o direito à paz – disse, em nota.
BUSQUE AJUDA
No Brasil, o Centro de Valorização da Vida é uma das instituições que dão apoio emocional e trabalham para prevenir o suicídio. Para pedir ajuda, ligue para o número 188 ou acesse o site.
Por Pleno News
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