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Fora, Aedes!

Juazeiro do Norte zera casos de chikungunya no primeiro semestre de 2025


Foto: Reprodução

O município de Juazeiro do Norte não registrou nenhum caso de chikungunya nos seis primeiros meses de 2025. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados sete casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Além da eliminação dos casos de chikungunya, os registros de dengue também apresentaram queda. De janeiro a junho de 2025, foram 16 casos notificados, uma redução de 47% em relação ao mesmo período de 2024, quando 30 pessoas foram diagnosticadas.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde do município, Nara Hellen, os resultados são reflexo do trabalho realizado pelos agentes de endemias e a implementação do projeto das Ovitrampas, que hoje estão instaladas em 23 bairros.

"Entre as estratégias adotadas, destacamos o projeto Ovitrampas, que consiste na instalação de armadilhas simples para detectar a presença do mosquito. Por meio da coleta de ovos, conseguimos realizar ações de combate mais rápidas e direcionadas. Essa vigilância ativa, aliada às visitas regulares dos agentes, fortalece a prevenção e o controle das arboviroses", explicou.


Outro fator apontado pela Sesau foi o aumento da participação popular nas ações de prevenção. "Quando cada morador faz a sua parte, limpando o quintal, cobrindo os reservatórios de água, evitando o acúmulo de lixo e participando das campanhas educativas, os resultados aparecem", disse Nara.

De acordo com o Ministério da Saúde, a chikungunya pode evoluir em três fases: a fase febril ou aguda, que dura de 5 a 14 dias; a fase pós-aguda, de 15 a 90 dias; e a fase crônica, quando os sintomas persistem por mais de 90 dias, podendo gerar sequelas prolongadas.

Apesar da queda no número de casos, a Vigilância em Saúde deve seguir com as ações de prevenção, já que é considerada umas das principais estratégias para a redução dos casos de arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti.

Por Bruna Santos
Miséria.com.br


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