Mais um bancário ganha semiaberto no Juazeiro, sendo agora o que matou Gerente da TIM a socos
O crime aconteceu na madrugada do dia 12 de agosto de 2018 e a vítima faleceu onze dias depois na UTI do Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro. O acusado foi preso em Caldas Novas (GO) no dia 20 de fevereiro de 2020 e condenado a 15 anos e três meses de prisão pelo Tribunal do Júri no dia 11 de outubro de 2022. Em outubro do ano passado, Raimundo foi recambiado ao Cariri com o objetivo de cumprir a pena aonde ficou recluso apenas 10 meses em Juazeiro.
Pedro residia na Avenida Leandro Bezerra (Socorro) e o acusado era funcionário da agência do Banco do Brasil de Araripe. Os espancamentos aconteceram naquela madrugada na rotatória do Triângulo Crajubar após discussão no trânsito. De acordo com testemunhas, Raimundo Maciel seguiu o carro de Pedro Neto. No momento em que este último parou o veículo no semáforo, o bancário desceu do seu carro passando a agredi-lo a socos.
No dia do julgamento, o acusado participou por meio de videoconferência desde a penitenciária em Goiás em que sua defesa tentou desclassificar para lesão corporal seguida de morte ao invés de homicídio doloso ante a alegação que Raimundo Maciel não teve a intenção de matar. Além de agora ex-funcionário do BB, ele é formado em Direito pela URCA e residia em Campos Sales, mas cursava Medicina na UFCA em Barbalha o que pretende retomar.
Pedro Neto cursava Gestão Comercial pela Faculdade Anhanguera e era sócio com sua mãe num comércio em casa na Avenida Leandro Bezerra. Ele tinha acabado de sair do Budega Cariri, no bairro Lagoa Seca, dirigindo o seu Chevrolet Cruze de cor branca ao lado da namorada que presenciou tudo. O mesmo discutiu com Raimundo e não notou que ele o seguia no seu veículo Fiat Punto Sporting. Após as agressões, a vítima desmaiou ao volante.
Os socos causaram parada cardiorrespiratória e Pedro Neto já chegou em estado de coma ao HRC que fica próximo ao local onde tudo aconteceu. Já o acusado esteve no banco onde trabalhava adotando providências e desapareceu em cuja época Pedro ainda agonizava na UTI do hospital. Com o diagnóstico de morte cerebral, a família autorizou a doação dos órgãos e o coração de Pedro, por exemplo, ainda hoje bate noutro peito.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br
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