Saiba como será o 2º dia do julgamento de Bolsonaro no STF
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Foto: Reprodução |
Devem ser ouvidas na sessão as defesas de Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; de Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; de Walter Braga Netto, general da reserva, candidato a vice-presidente na chapa de 2022 e ex-ministro de Bolsonaro e de Jair Bolsonaro, ex-presidente da República.
Terminadas as sustentações orais das defesas, os ministros do STF poderão começar a votar pela condenação ou absolvição.
Segundo previsão do STF, os votos só devem começar na próxima semana, entre os dias 9 e 10 de setembro, após uma pausa prolongada do julgamento. A sentença deve ser dada no dia 12 de setembro.
Os ministros votantes serão: Cristiano Zanin (presidente), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
Como foi o 1º dia de julgamento?
O primeiro dia começou com a abertura do julgamento pelo presidente da 1º Turma do STF, Cristiano Zanim, e depois com a fala do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes. O relator deixou como recado que "omissão e covardia não são opções para pacificação" e disse ainda que a Corte não aceitará coações e tentativas de obstrução.
Logo depois, foi a vez a da sustentação oral do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que teve duas horas para explanar a denúncia. Ele disse que Bolsonaro e aliados atuaram de maneira progressiva e sistemática — desde a tentativa de descredibilização das urnas eletrônicas até a "minuta do golpe" em si — para romper a ordem democrática no País.
Na segunda parte do dia, houve a sustentação oral das defesas de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres.
Quem são os réus?
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier Santos (almirante), ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno (general da reserva), ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
Mauro Cid (tenente-coronel), ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira (general), ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto (general da reserva), candidato a vice-presidente na chapa de 2022 e ex-ministro de Bolsonaro.
Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier Santos (almirante), ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno (general da reserva), ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
Mauro Cid (tenente-coronel), ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira (general), ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto (general da reserva), candidato a vice-presidente na chapa de 2022 e ex-ministro de Bolsonaro.
Crimes atribuídos ao grupo:
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Tentativa de golpe de Estado;
Participação em organização criminosa armada;
Dano qualificado;
Deterioração de patrimônio tombado.
Tentativa de golpe de Estado;
Participação em organização criminosa armada;
Dano qualificado;
Deterioração de patrimônio tombado.
Por Diário do Nordeste
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