Corredoras sofrem agressões de mulher em situação de rua na Beira Mar de Fortaleza
Uma série de agressões físicas ocorridas na avenida Beira Mar, em Fortaleza, tem causado preocupação entre frequentadores da região. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, com diversas mulheres relataram episódios semelhantes envolvendo uma mesma agressora: uma mulher em situação de rua que atua, principalmente, nas proximidades da Avenida Desembargador Moreira.Conforme as vítimas a mulher se aproxima de forma sorrateira, insulta as vítimas e, em seguida, parte para a agressão física. Há registros de ataques que vão desde ameaças verbais até murros e ferimentos.
As mulheres agredidas informaram que não chegaram a registrar boletim de ocorrência, mas afirmaram ter procurado equipes policiais que atuam na região logo após as agressões.
O caso é investigado pela Polícia Civil. A Secretaria da Segurança Pública orientou que as vítimas compareçam ao 2º Distrito Policial (2º DP) para registrar o boletim de ocorrência e fornecer mais informações sobre o caso.
Entre as vítimas está Chayelle Mendes, de 21 anos, que compartilhou sua experiência no TikTok. No vídeo, que já ultrapassa 250 mil visualizações, a cearense conta que voltava de uma prática de canoagem no dia 23 de outubro, quando foi surpreendida pela agressora.
"Ela simplesmente veio por trás de mim e me deu um murro. Eu não consegui reagir, porque fiquei em choque. Foi muito rápido", contou.
Após o golpe, a vítima tentou correr, mas foi perseguida pela mulher. O episódio só terminou quando Chayelle começou a gritar e foi socorrida pelo noivo, que a aguardava dentro do carro. A agressora fugiu logo em seguida.
Eu não revidei, apenas chorei bastante e fiquei em choque, sem entender direito o que havia acontecido. Não quis falar com mais ninguém no local, apenas saí imediatamente da Beira Mar, fui embora. Evitei passar por aquela região, principalmente sozinha, por medo que acontecesse de novo.
— Chayelle Mendes.
Outra vítima das agressões é a arquiteta Lia Foitzik, que costuma correr pela Beira Mar. Por volta das 5h20 do dia 17 de outubro, enquanto se preparava para iniciar o treino no calçadão, ela percebeu a aproximação da mesma mulher descrita em outros relatos, mas desta vez de forma ainda mais violenta.
Segundo Lia, a agressora vinha em sua direção empunhando uma faca em uma das mãos e carregando uma sacola com pedaços de vidro na outra. Ao notar a situação, Lia começou a correr e foi perseguida pela mulher. Durante a fuga, a agressora arremessou um caco de vidro, que atingiu o braço da corredora e causou um corte com sangramento.
Eu não revidei, apenas chorei bastante e fiquei em choque, sem entender direito o que havia acontecido. Não quis falar com mais ninguém no local, apenas saí imediatamente da Beira Mar, fui embora. Evitei passar por aquela região, principalmente sozinha, por medo que acontecesse de novo.
— Chayelle Mendes.
Outra vítima das agressões é a arquiteta Lia Foitzik, que costuma correr pela Beira Mar. Por volta das 5h20 do dia 17 de outubro, enquanto se preparava para iniciar o treino no calçadão, ela percebeu a aproximação da mesma mulher descrita em outros relatos, mas desta vez de forma ainda mais violenta.
Segundo Lia, a agressora vinha em sua direção empunhando uma faca em uma das mãos e carregando uma sacola com pedaços de vidro na outra. Ao notar a situação, Lia começou a correr e foi perseguida pela mulher. Durante a fuga, a agressora arremessou um caco de vidro, que atingiu o braço da corredora e causou um corte com sangramento.
"Não precisei levar pontos, mas precisei ir ao posto de saúde tomar a vacina contra tétano, pois houve ferimento e sangue, com risco de contaminação", relatou a arquiteta.
Outro caso semelhante foi o da enfermeira Vitória Régia Barroso, que também foi abordada pela mesma mulher enquanto estava na Beira Mar com uma amiga. As duas buscavam abrigo da chuva próximo a uma barraca que vendia água quando foram surpreendidas pela agressora.
De acordo com o relato, a mulher se aproximou, começou a insultá-las e ameaçou roubar o celular delas caso não deixassem o local imediatamente. Assustadas, elas correram para se afastar, momento em que a agressora ainda ameaçou agredi-las fisicamente.
"Depois vi ela insultando outras pessoas que estavam passando no local", contou.
Além das agressões, há relatos de que a mesma mulher utiliza cacos de garrafas para quebrar vidros de carros estacionados na região.
De acordo com o relato, a mulher se aproximou, começou a insultá-las e ameaçou roubar o celular delas caso não deixassem o local imediatamente. Assustadas, elas correram para se afastar, momento em que a agressora ainda ameaçou agredi-las fisicamente.
"Depois vi ela insultando outras pessoas que estavam passando no local", contou.
Além das agressões, há relatos de que a mesma mulher utiliza cacos de garrafas para quebrar vidros de carros estacionados na região.
Quem é a agressora
O g1 apurou que a agressora é a mesma mulher que foi flagrada em agosto deste ano se alimentando em uma lixeira na região. As vítimas reconheceram o rosto dela por meio de gravações feitas por frequentadores da Beira Mar.
Diversos relatos nas redes sociais indicam que a mulher vive em situação de rua nas imediações e costuma atacar pessoas que circulam pelo local com frequência, especialmente nas primeiras horas da manhã.
Por g1
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