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Oposição

Eduardo Girão lança pré-candidatura ao Governo do Ceará com apoio de Michelle Bolsonaro

Foto: Reprodução

O senador Eduardo Girão (Novo) lançou, no último domingo (30), sua pré-candidatura ao Governo do Ceará. O ato público ocorreu em Fortaleza e contou com a presença da ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro (PL), do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e outras lideranças da direita nacional e estadual.

O movimento ocorre em meio às articulações de parte da oposição ao Governo Elmano (PT) para a formação de uma chapa para as eleições de 2026, com expectativa de ter à frente Ciro Gomes (PSDB). Em outubro deste ano, o ex-governador filiou-se ao PSDB em um evento que reuniu lideranças do PL, Podemos, União Brasil e outras legendas.

Nas redes sociais, após o pré-lançamento, Girão afirmou que o encontro superou o anúncio de uma pré-candidatura e se transformou em um “grande ato em favor dos perseguidos políticos de nosso País”. Segundo ele, parlamentares de direita deram um passo à frente ao demonstrar “disposição de servir, dialogar e reconstruir”, escreveu.

Discordâncias


A participação de Michelle Bolsonaro foi um dos pontos mais comentados. A ex-primeira-dama questionou a aproximação de parte do PL com Ciro Gomes. “Fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita, isso não dá”, afirmou, mencionando críticas feitas por Ciro a Bolsonaro.

Após o evento, o presidente estadual do PL no Ceará, André Fernandes (PL), que vem conduzindo as conversas com Ciro, afirmou em coletiva de imprensa que Bolsonaro tem conhecimento sobre o movimento partidário realizado no Estado.

"O próprio presidente Bolsonaro, no dia 29 de maio com os parlamentares, pediu para ligarmos para Ciro Gomes no viva-voz e ficou acertado que nós apoiaríamos Ciro Gomes”, disse André.

Apesar das declarações, o evento manteve um tom geral de críticas ao governo petista, em nível estadual e nacional, e pediu apoio ao ex-presidente, preso recentemente por tentativa de Golpe de Estado e outros crimes, com gritos de “Bolsonaro Livre”.

Por Bruna Santos
Miséria.com.br

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