O Brasil é o país da América Latina com maior
porcentagem de ataques de ransomwares, em que softwares maliciosos atuam
como sequestradores de dados. É o que revela um estudo da empresa de
cibersegurança Kaspersky, divulgado em evento online nesta quarta-feira,
14.
Por meio de ransomwares, os criminosos, uma vez dentro de sistemas
privados, roubam informações e exigem o pagamento de um resgate em troca
dos dados que foram roubados.
Na América Latina, o Brasil, registrou 46,69% dos ataques, seguido por
México, com 22,57% e Colômbia, com 8,07%. De acordo com o estudo, em
geral, mais de 1,3 milhões de ataques de ransomware são identificados
anualmente na região, causando danos de cerca de US$ 700 mil por ataque.
Em sua maioria, os golpes são direcionados a empresas, pela maior
quantidade de informações que podem ser obtidas e pelo poder financeiro
que se pode extrair.
Nesse sentido, apesar de empresas tradicionais terem sido,
historicamente, o alvo desses ataques maliciosos, o cenário vem mudando
em 2020. Santiago Pontiroli, analista de segurança da Kaspersky na
América Latina, afirma que segmentos de saúde e órgãos públicos estão
entrando no foco desses criminosos. Os cibercriminosos estão mudando
seu foco para hospitais e governos. Pela pandemia, o setor de saúde tem
sido muito golpeado, há um comércio de ransomware que permite que esses
ataques possam ser ainda mais difundidos.
Fonte: O Tempo
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