O juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 36ª Vara
Criminal do Rio de Janeiro, encerrou uma investigação sobre suposto
crime cibernético que teria sido cometido por Neymar. O caso é relativo
ao vazamento de fotos íntimas da modelo Najila Trindade em 2019. A
decisão do juiz foi revelada pela agência de notícias The Associated Press e confirmada pela assessoria de imprensa do jogador.
O parecer de Marcel Laguna Duque Estrada para encerrar o caso é de 2 de
outubro. Nele, ele afirma que a investigação sobre crimes cibernéticos
contra Neymar não deve ter sequência, determinando o arquivamento do
inquérito policial.
O caso pela acusação de estupro contra Najila foi encerrado há mais de
um ano por outro juiz. O atacante do Paris Saint-Germain sempre negou
ter cometido qualquer irregularidade, seja na acusação de estupro ou no
caso de potencial crime cibernético.
Neymar estava sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes
Virtuais por postar imagens e mensagens da acusadora sem sua autorização
em possível violação de sua privacidade online em junho do ano passado.
A divulgação do material no Instagram, que incluía fotos íntimas da
modelo, se deu após a acusação de estupro se tornar pública em 2019. E
seria uma estratégia de defesa contra a acusação de estupro.
Najila acusara Neymar de tê-la estuprado em um hotel em Paris. A
denúncia, porém, não foi apresentada em Paris, mas em São Paulo. Em
agosto de 2019, essa investigação havia sido encerrada sob a alegação de
falta de provas contra o atacante. Posteriormente, foi aberto um
inquérito contra a modelo por suposta falsa denúncia de crime.
O atacante está concentrado com a seleção brasileira para os dois
primeiros jogos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo
de 2022. Mas é dúvida para o confronto desta sexta-feira contra a
Bolívia, na Neo Química Arena, por causa de dores na região lombar.
Fonte: Diário do Nordeste
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