Idoso é suspeito de matar nora após ser denunciado por estuprar a neta
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Arma apreendida com idoso suspeito de atirar em outro e na nora no Sul do Piauí (Divulgação/PM-PI) Em 04/11/2020 às 16:00 |
Lourival Pereira Nóbrega, de 73 anos, o idoso que foi
preso nesta terça-feira (3) suspeito de balear uma nora e matar o tio
dela é suspeito também de estuprar a própria neta, na cidade de Caracol,
a 578 km de Teresina. A nora, Fernanda de Sousa Silva, de 34 anos,
faleceu nesta quarta-feira (4). o tio dela, Diomar da Silva, morreu
nessa terça.
Segundo a delegada Cintia Verena, da Delegacia de São Raimundo Nonato, o
homem teria atirado contra a nora e o tio dela porque foi denunciado
por estupro de vulnerável. Ele teria cometido o crime contra a neta, uma
menina de 15 anos, filha da vítima. Os estupros aconteciam há pelo
menos um ano.
Fernanda de Sousa denunciou ao Conselho Tutelar da cidade há cerca de
uma semana. A denúncia foi apurada pelo Conselho Tutelar e levada à
delegacia de São Raimundo Nonato.
Estávamos investigando e durante a investigação, ele, com raiva da mãe
que o tinha denunciado, ontem cometeu esse crime bárbaro, disse a
delegada Cíntia.
Ainda de acordo com a delegada, o homem agora deve responder pelos dois homicídios, além do crime de estupro de vulnerável.
Assassinatos
Fernanda de Sousa Silva e seu tio, Diomar da Silva, de 75 anos, foram
baleados dentro de casa durante a noite de terça-feira (3). De acordo
com a delegada, o alvo do suspeito era a nora, e o idoso foi baleado
apenas por estar na casa.
Ele já chegou irado, com esse revólver com seis munições, e saiu
disparando nos dois. Disparou primeiro no idoso. Ela escutou os tiros,
correu e foi alvejada nas costas
Diomar da Silva foi atingido com quatro disparos e morreu no local.
Fernanda Silva com dois, que a atingiram nas costas. Fernanda foi levada
para o Hospital de São Raimundo Nonato, mas faleceu durante a viagem.
Ao ser preso pela Polícia Militar, logo depois do crime, Lourival
Pereira não revelou a motivação, mas afirmou que pensava em cometer o
crime havia alguns dias.
"O suspeito nos disse que estava há três sem dormir pensando em fazer
isso, que estava tirando o sono dele e ele, finalmente, fez, mas não
disse o motivo", contou o sargento Erivaldo, comandante da Polícia
Militar de Caracol, no dia do crime.
Fonte: G1 PI
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