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Nesta quinta-feira (18)

 Brasil registra mais 2.724 mortes por Covid-19, 2º maior número em toda pandemia

Funcionária de cemitério em Manaus durante pandemia da Covid-19 (Bruno Kelly/Reuters)


O Brasil confirmou nesta quinta-feira (18) mais 2.724 mortes por 
Covid-19 em 24 horas, o segundo maior número em toda a 
pandemia. O aumento só foi menor que o registrado na 
última terça-feira (16), quando 2.841 mortes entraram na contagem.

Com a atualização, o país chegou a 287.499 vítimas da doença 
causada pelo novo coronavírus.

Este é o terceiro dia consecutivo em que os óbitos ficam acima 
de 2.600. Só desde terça-feira (16), foram 8.213 novas vítimas. 
A média móvel de mortes atingiu a 23ª máxima consecutiva, ficando 
em 2.086 nos últimos sete dias.

Também foram registrados mais 86.982 casos, totalizando 
11.780.820.

Dezesseis estados e o Distrito Federal estão com ocupação 
de leitos de UTI acima de 90%, o que já configura colapso 
por especialistas ouvidos pela CNN.

A situação é ainda mais grave em três unidades da federação: 
Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rondônia estão com todos 
os leitos ocupados e pacientes graves têm de esperar para 
serem atendidos.

A situação drástica do sistema de saúde cobra medidas mais 
duras nas principais capitais do país. Em São Paulo, a prefeitura 
antecipou cinco feriados para tentar diminuir a circulação de 
pessoas. A cidade confirmou mais cedo a primeira morte 
causada por falta de leito disponível.

No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (DEM) disse não 
descartar a possibilidade de “fechar tudo” e nem de promover 
barreiras sanitárias. Algumas das medidas devem ser 
anunciadas já nesta sexta-feira (19).

Em todo o país, ao menos 18 estados adotaram toque de recolher.

De acordo com um levantamento da CNN, o avanço da vacinação 
nos grupos prioritários causou a queda nos novos casos de 
Covid-19 registrados por mês entre profissionais de saúde. A 
média de novos diagnósticos por mês caiu mais de 36% em 
comparação aos dois últimos meses de 2020.

Entre a população geral, porém, esse efeito ainda não pode 
ser verificado. Só nesses três meses de 2021, já foram 
registrados mais da metade de todos os casos confirmados 
em 2020. Até o começo desta quinta-feira, 10,9 milhões de 
pessoas haviam recebido a primeira dose do imunizante, o 
que equivale a pouco mais de 5% dos brasileiros.

Fonte: CNN Brasil


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