Possível surto de mão-pé-boca é registrado em escola de Juazeiro do Norte
EMEI Helena Vieira dos Santos - Foto: Reprodução |
Os casos vieram à tona após a vereadora Rita Monteiro (PSB) relatar a situação durante pronunciamento na Câmara Municipal. De acordo com a parlamentar, foi constatado que quatro salas de aula estão fechadas devido ao número de casos, tendo acometido vários alunos. "A diretora informou que medidas como dedetização e limpeza já foram realizadas no ambiente", disse a vereadora.
Em nota enviada ao Miséria, a Seduc informou que os casos já foram devidamente tratados. A pasta não especificou quantos alunos foram afetados e descartou que se trate de um surto, classificando a situação como apenas alguns casos registrados. Os alunos foram afastados da rotina escolar para realizar o tratamento em casa, conforme orientação médica.
"Algumas crianças apresentaram sintomas da virose e foram afastadas da rotina escolar para que pudessem repousar e realizar o tratamento medicamentoso. A Vigilância Sanitária realizou inspeção na unidade escolar e constatou que as medidas cabíveis já estavam sendo tomadas pelos gestores e professores, a fim de evitar a disseminação do vírus", diz a nota.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mão-pé-boca é mais comum na infância, especialmente em menores de cinco anos de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, direta ou indiretamente, por meio das fezes e secreções respiratórias, desde o período de incubação até algumas semanas após a infecção, ou através de alimentos e objetos contaminados.
A doença geralmente não é grave, mas é altamente contagiosa, espalhando-se rapidamente em escolas e creches. Surtos sazonais normalmente ocorrem entre a primavera e o outono. Mesmo após a recuperação, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro a oito semanas. O período de maior transmissibilidade é a primeira semana após o início dos sintomas.
Miséria.com.br
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