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Merenda escolar

"Só falta ter suco de soja", diz estudante de Juazeiro do Norte sobre merenda escolar em audiência pública

Foto: Reprodução

Na última sexta-feira (6) uma aluna da rede municipal de Juazeiro do Norte reivindicou em audiência pública da Câmara de Vereadores maior variedade no cardápio da merenda escolar. Em sua fala, Maria de Fátima Pinheiro, de apenas 9 anos, disse que “ninguém aguenta mais comer soja”. O momento ocorreu durante o projeto ‘Câmara com o Povo’, no Sítio Logradouro e teve como mote o tema “Cidadania e Inclusão”.

"É cuscuz com soja, é pão com soja, é sopa com soja, ninguém aguenta mais comer soja. Só está faltando ter suco de soja", disse a estudante. O momento, que arrancou risadas dos participantes, repercutiu nas redes sociais, com outros pais de estudantes mencionando a mesma situação.

Em resposta à repercussão do acontecido, o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) afirmou nesta segunda-feira (9), por meio de uma live, que a merenda escolar conta com um cardápio diversificado. Ao lado da secretária de Educação, Márcia Franca, o gestor mostrou o armazenamento de alimentos utilizados nas 95 escolas municipais, entre eles soja, frango, carne, sardinha e feijão.

Segundo Márcia, frutas, verduras e legumes, advindas da agricultura familiar, são entregues diretamente nas unidades escolares. Diante do questionamento da população quanto aos alunos com restrições alimentares, a titular da pasta mencionou que esses estudantes com necessidades específicas têm direito a um cardápio diferenciado.

Ainda durante a transmissão, o prefeito explicou que houve um problema com o fornecimento de carne vermelha. Foram solicitados 17 mil quilos do produto, mas o fornecedor não entregou a quantidade total. “O processo administrativo vai tramitar normalmente, para a gente exigir que ele faça a entrega do produto”, afirmou.

Para ampliar o fornecimento de carne, Márcia informou que será assinado, na próxima quarta-feira (11), um contrato com agricultores familiares, que devem auxiliar no abastecimento das escolas.

Por Bruna Santos
Miséria.com.br

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