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MORTES DE MULHERES

Maio terminou com duas mulheres assassinadas no Cariri e o ano é 54% menos violento

Suyany foi morta a tiros e facadas em Nova Olinda. (Foto: Reprodução)

O mês de maio terminou com os assassinatos de duas mulheres na região do Cariri após um mês de abril sem o registro desse tipo de crime contra pessoas do sexo feminino. Já na comparação com maio do ano passado são três a menos ou decréscimo de 60% já que naquele período foram cinco mulheres assassinadas. Em relação aos último dois meses no Cariri, são duas a mais porquanto, em abril, não tivemos apontando acréscimo de 200%.

Nos primeiros cinco meses deste ano, na nossa região, já são seis mulheres assassinadas contra 13 no mesmo período do ano passado ou decréscimo de 54%. Elas foram mortas nos municípios de Assaré, Lavras da Mangabeira, Juazeiro, Crato, Jardim e Nova Olinda os quais começaram o ano como os municípios mais violentos em se tratando do assassinato de mulheres.

No dia 1º de maio Cecília Clemente de Lima, de um mês e 7 dias, que residia na Rua Doutor José Vieira no centro de Jardim, foi morta por asfixia mecânica e agressões pelos pais Cícero Wederson Clemente Alberto e Mayne Cruz de Lima, ambos de 22 anos, que foram presos dois dias depois. No dia do crime de infanticídio o casal levou a filha ao hospital local e o médico plantonista percebeu os sinais de agressões.

Já no dia 10 de maio Ângela Suyany Rodrigues Matos, de 32 anos, que residia na Rua Raimundo Pereira Damasceno (Bairro Piçarreira) em Nova Olinda, teve a casa invadida e foi morta a tiros e facadas por dois homens que fugiram numa moto os quais deixaram a faca cravada no rosto. Ela não respondia procedimentos criminais e seu esposo Jurari Pereira de Sousa, de 38 anos, o "Jurari Pedreiro" tinha sido morto a tiros no dia 1º de dezembro de 2020.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

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