Banner - anuncie aqui

tarifaço

72% dos brasileiros reprovam tarifa de Trump sobre produtos do Brasil, diz pesquisa

Foto: Jim Watson/AFP

Uma pesquisa recente da Quaest revelou que 72% dos brasileiros são contrários ao decreto assinado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estabelece uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Apenas 19% se disseram a favor da medida, enquanto 9% não souberam ou preferiram não responder.

O apoio à decisão de Trump é majoritariamente masculino e se concentra entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pessoas que se identificam com a direita. Entre os eleitores de Bolsonaro em 2022, 41% afirmam que Trump está certo ao impor a tarifa, contra apenas 6% dos eleitores de Lula. Já entre os que se consideram bolsonaristas, o apoio sobe para 42%. Entre os direitistas não bolsonaristas, a aprovação também é alta, atingindo 40%.


A margem de erro da pesquisa varia entre 3 e 5 pontos percentuais, a depender do perfil analisado.


Entenda o caso 

O decreto que formaliza a tarifa de 50% para produtos brasileiros foi assinado por Donald Trump na última quarta-feira (30) e entra em vigor no dia 6 de agosto. Segundo a Casa Branca, a medida foi tomada em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”.

Trump também justificou a ação como uma resposta à "perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A decisão foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, que confere ao presidente dos EUA o poder de tomar medidas extremas em tempos de emergência nacional.

"O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas americanas de censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal", diz o documento.

Por Nathalie Fernandes
Miséria.com.br

Postar um comentário

0 Comentários